O FUTURO DOS EMPREGOS 2030
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O FUTURO DOS EMPREGOS: O Caminho para Fundições Resilientes e Preparadas

O Relatório Futuro do Emprego 2025 do Fórum Econômico Mundial (WEF) apresenta uma visão abrangente das transformações que moldarão o mercado de trabalho global entre 2025 e 2030. Com base em dados de mais de 1.000 grandes empregadores — representando 14 milhões de trabalhadores em 22 setores e 55 economias —, o estudo destaca os desafios e oportunidades que marcas, indústrias e países enfrentarão neste período.


1. Crescimento Líquido de Empregos: 78 milhões até 2030

Apesar dos temores de automação, o relatório projeta a criação de 170 milhões de novos empregos, enquanto 92 milhões devem ser perdidos, resultando em um saldo positivo de 78 milhões de empregos até 2030.


Para as fundições, isso significa que há espaço para crescimento e adaptação. O foco deve estar em identificar setores adjacentes em expansão — como energia renovável, infraestrutura verde, logística — e adaptar habilidades e operações para capturar essas oportunidades emergentes.


2. Macro-tendências que Redefinem o Mercado de Trabalho

O estudo aponta cinco forças transformadoras:

  • Progresso tecnológico acelerado (especialmente IA e digitalização).

  • Fragmentação geoeconômica e tensões globais.

  • Incertezas econômicas e aumento do custo de vida.

  • Mudanças demográficas, com envelhecimento em países ricos e crescimento de jovens em economias emergentes.

  • Transição verde e energia renovável


Gestores de fundições devem avaliar como essas tendências podem afetar suas cadeias produtivas. Por exemplo, a transição ecológica pode exigir novas normas ambientais e técnicas, enquanto a fragmentação geopolítica pode aumentar a complexidade logística.


3. Setores com Maior Geração de Empregos

O relatório destaca crescimento em:

  • Funções essenciais e de linha de frente: como operadores, trabalhadores da construção e setor de cuidados (enfermagem, assistência pessoal).

  • Educação: professores e instrutores.

  • Tecnologia e energia renovável: especialistas em IA, engenheiros ambientais, técnicos em energias limpas


Para fundições, isso pode representar oportunidades — seja fornecendo peças ou serviços para infraestrutura limpa, seja treinando colaboradores para atuar em cadeias verdes, ou mesmo colaborando com instituições educativas na formação técnica voltada à nova economia.


4. A Lacuna de Habilidades como o Principal Desafio

Uma das maiores barreiras à transformação é o déficit de habilidades: 63% dos empregadores citam-no como o principal obstáculo. Estima-se que 39% das habilidades atuais se tornarão obsoletas ou precisarão de atualização até 2030.


Estratégias eficazes para fundições incluem:

  • Investir em treinamento contínuo em temas como automação, digitalização de processo, manutenção avançada e tecnologias sustentáveis.

  • Formação híbrida: combinar conhecimento técnico com habilidades humanas como resiliência, criatividade e liderança.

  • Parcerias com escolas técnicas e plataformas de ensino (como Coursera e similares), que muitos empregadores já utilizam para capacitar suas equipes


5. Inteligência Artificial: Risco e Ferramenta de Crescimento

A IA é destaque como propulsora de mudanças. Metade dos empregadores planeja reorientar seus negócios em função da IA, e 41% pretendem reduzir quadro em áreas automatizáveis, enquanto muitos outros redistribuirão ou reskilling seus colaboradores.


Para fundidores, isso pode significar automatização de processos repetitivos, mas também a possibilidade de potencializar operadores com IA — atuando de forma colaborativa, com supervisão e controle automatizados, aumentando eficiência e segurança.


6. Habilidades Humanas Permanecem Essenciais

Apesar da digitalização, habilidades como pensamento analítico, resiliência, flexibilidade, liderança e colaboração continuam críticas e cada vez mais valorizadas.


Para os líderes das fundições, isso reforça a importância de cultivar uma cultura de adaptabilidade, incentivando a criatividade e a capacitação interpessoal — ao lado do domínio técnico.


7. Inclusão, Diversidade e Bem-Estar no Ambiente de Trabalho

O relatório mostra que 83% das empresas já adotaram iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), e muitas investem em treinamento e metas específicas para DEI.


Promover ambientes inclusivos e bem-estar pode ajudar as fundições a atrair e reter talentos, especialmente diante da concorrência por mão de obra qualificada.


Em resumo, temos alguns pontos principais:

  • Mapear impactos de IA, digitalização e transição verde no negócio.

  • Investir prioritariamente em requalificação, combinando habilidades técnicas e humanas.

  • Adotar IA como parceira, não substituta — readequar funções e valorizar a supervisão humana.

  • Fomentar cultura DEI e bem-estar como diferencial competitivo.

  • Buscar sinergias com setores em crescimento como energia limpa, educação técnica e automação.


Esse conteúdo foi produzido com base no Press Release do WEF - Word Economic Forum, também pode ser acessado em PDF clicando aqui.


Continuaremos monitorando a evolução e movimentos no mercado, sempre buscando atualizar a nossa comunidade, profissionais e empresas conectadas com DOUTOR FUNDIÇÂO.


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