O mercado internacional de metais e fundidos vive um momento de tensão. Desde abril de 2025, os Estados Unidos passaram a aplicar tarifas adicionais sobre produtos brasileiros, e o impacto para a indústria é significativo — especialmente para setores como aço, alumínio e peças fundidas.

Realizamos no dia 16/07 a CONVERSA TÉCNICA o KLEBER FONTES, Formado em Comércio Exterior, Especialista em Gestão Estratégia de Empresas, Comércio Exterior e Negócios Internacionais, com mais de 17 anos de vivência na área internacional.

A indústria brasileira do alumínio viveu um ano histórico em 2024. O setor bateu recordes de produção, consumo, investimentos e sustentabilidade, como mostra a nova edição do Anuário Estatístico do Alumínio, publicado pela ABAL (Associação Brasileira do Alumínio).

Um dos grandes destaques da iniciativa é a forte concentração de investimentos na região Sudeste, que sozinha recebeu R$ 179,1 bilhões destinados a mais de 51 mil projetos industriais. Neste artigo, explicamos o que isso representa na prática, como esses investimentos estão distribuídos, quais setores ganham destaque, e — o mais importante — quais são os impactos e oportunidades para a fundição.

O setor de fundição brasileiro segue em trajetória de recuperação e crescimento. De acordo com dados divulgados pela ABIFA – Associação Brasileira de Fundição, a produção nacional de fundidos totalizou 1.162.982 toneladas no acumulado de janeiro a maio de 2025, representando um crescimento de 2,6% em relação ao mesmo período de 2024.

A recente decisão do governo dos Estados Unidos, anunciada em 2 de junho de 2025, de elevar de 25% para 50% as tarifas de importação sobre produtos de alumínio, com base na Seção 232 do Trade Expansion Act, tem gerado preocupações significativas para a indústria brasileira do alumínio, incluindo o setor de fundição.

O setor de implementos rodoviários iniciou 2025 com um desempenho misto. Nos dois primeiros meses do ano, foram registradas 23.762 unidades emplacadas, representando um aumento de 1,59% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram 23.391 registros.

Os Estados Unidos intensificaram sua política de tarifas sobre produtos chineses — em alguns casos chegando a 70%.

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