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Alumínio em Alta: Indústria Brasileira Registra Recordes e Ganha Espaço na Nova Economia

A indústria brasileira do alumínio viveu um ano histórico em 2024. O setor bateu recordes de produção, consumo, investimentos e sustentabilidade, como mostra a nova edição do Anuário Estatístico do Alumínio, publicado pela ABAL (Associação Brasileira do Alumínio).


Se você trabalha com fundição de ligas de alumínio, transformação ou fornece insumos para o setor, este é o momento de entender para onde o mercado está indo — e o que isso significa para sua operação.


Os principais números de 2024


  • R$ 159,3 bilhões em faturamento (+21%)

  • R$ 6,4 bilhões em investimentos (+16%)

  • R$ 53,8 bilhões em tributos recolhidos

  • 1,9 milhão de toneladas em consumo doméstico (+13,5%)

  • 8,8 kg de alumínio por habitante (+1 kg em relação ao ano anterior)


Esses dados colocam o Brasil entre os 10 maiores produtores mundiais de alumínio primário, com 1,1 milhão de toneladas fundidas ao longo do ano — um crescimento de 8,8% sobre 2023.


Fundição e reciclagem lado a lado


Um dado importante para quem atua na fundição: 57% de todo o alumínio consumido no país veio da reciclagem de sucata. Ou seja, mais da metade da demanda está sendo suprida por metal secundário, o que reforça o papel estratégico das fundições nesse ciclo produtivo mais limpo e eficiente.


Além disso, a reciclagem no Brasil consome apenas 5% da energia elétrica que seria necessária para produzir o alumínio primário, tornando o processo ainda mais sustentável e competitivo.


Crescimento em todos os setores


A demanda por produtos de alumínio aumentou em praticamente todos os segmentos da economia:

  • Construção civil: +21,7%

  • Setor elétrico: +18,9%

  • Máquinas e equipamentos: +15,1%

  • Transportes: +11,1%

  • Embalagens: +8,1%

  • Bens de consumo: +9,3%


Para as fundições, isso representa maior demanda por peças técnicas, perfis, componentes fundidos sob pressão ou gravidade, especialmente para os setores da construção, energia e mobilidade.



Sustentabilidade como diferencial


O alumínio brasileiro também se destaca globalmente por ter uma das menores pegadas de carbono do mundo: segundo a ABAL, a intensidade de CO₂ do alumínio produzido aqui é 3,3 vezes menor que a média global.


Esse é um ponto cada vez mais valorizado por compradores internacionais, principalmente em países com legislação ambiental mais rígida — e uma excelente oportunidade para fundições que desejam atender mercados externos.


Olhando para frente: o que esperar de 2025?


O primeiro trimestre de 2025 já trouxe bons sinais:

  • Consumo doméstico de alumínio cresceu 8,5%

  • Importações subiram 24,4%, e as exportações caíram 14,4%


Por outro lado, o setor acende o alerta para riscos externos, como as novas barreiras tarifárias dos EUA e incertezas globais que podem afetar a competitividade da indústria nacional.


A ABAL reforça a importância de políticas públicas claras, previsíveis e que incentivem o investimento, especialmente em áreas como energia, logística e descarbonização.


Seja no fornecimento de peças fundidas, na reciclagem ou na transformação, o alumínio brasileiro entrou em um novo patamar. Para as fundições, isso representa mais oportunidades, mais desafios técnicos e um mercado cada vez mais exigente por qualidade e sustentabilidade.


Ficar atento aos movimentos da cadeia produtiva pode ser o diferencial competitivo para sua fundição crescer junto com o setor.


Sejam sempre Bem-Vindos!

DOUTOR FUNDIÇÃO

O mundo da fundição


Fontes:




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