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Tarifas dos EUA podem paralisar exportações brasileiras de máquinas: o que isso significa para a fundição?

A indústria brasileira vive um momento de alerta. A partir de setembro de 2025, entra em vigor um aumento tarifário imposto pelos Estados Unidos sobre a importação de máquinas brasileiras. A medida pode levar a uma queda drástica – ou até a paralisação – das exportações do setor de máquinas e equipamentos para o mercado norte-americano, um dos mais relevantes para o Brasil.

Segundo a ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), a decisão coloca em risco não apenas as vendas externas, mas também toda a cadeia produtiva que gira em torno desse comércio internacional.


METALURGIA 2025
7 de outubro de 2025 às 13:00 – 10 de outubro de 2025 às 19:00Joinville
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Impacto direto para o setor de fundição

Embora o foco inicial seja o segmento de máquinas, os efeitos se estendem para áreas estratégicas como a fundição, já que muitas empresas fornecedoras de peças fundidas atendem diretamente fabricantes de máquinas e equipamentos. Entre os riscos mais imediatos estão:

  • Redução na demanda de peças fundidas para exportação, já que a fabricação de máquinas para o mercado norte-americano deve diminuir.

  • Pressão por competitividade no mercado interno, com empresas buscando alternativas locais para compensar a perda das exportações.

  • Possível retração de investimentos em modernização de parques fabris, caso as margens de venda caiam.


Perspectiva do setor

A medida surge em um momento delicado, no qual a indústria de fundição e a metalurgia já enfrentam pressões globais de competitividade, custos logísticos e a necessidade de inovação tecnológica. A tarifa norte-americana pode acelerar a busca por novos mercados, reforçando a importância de diversificar exportações para regiões como América Latina, Europa e Ásia.


Caminhos possíveis

Para reduzir os impactos, especialistas sugerem algumas estratégias:

  1. Diversificação de mercados: ampliar presença em regiões menos suscetíveis a barreiras tarifárias.

  2. Inovação e diferenciação tecnológica: aumentar o valor agregado das peças fundidas e dos equipamentos exportados.

  3. Articulação institucional: intensificar negociações entre entidades do setor e o governo brasileiro em busca de alternativas diplomáticas e comerciais.


Para os profissionais da fundição, esse cenário é um sinal de alerta. Mais do que acompanhar as mudanças tarifárias, é essencial avaliar como essas medidas podem repercutir no dia a dia das fundições – da carteira de pedidos à estratégia de produção. A capacidade de adaptação e a busca por novos mercados podem ser a chave para atravessar este período de incertezas.


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